O texto
A interpretação de Vaz vai por um caminho em que coloca o Eros como um desejo que é uma absorção da Alma do que é “Belo e Bom”. No entanto, a teoria das idéias e a virtude de Platão tratam em sua concepção da areté como sabedoria pratica, de modo em que no Banquete se apresenta como “amor da sabedoria, ou seja, Filosofia”.
O realismo platônico mostra que a beleza é o objeto da ciência do belo que nos leva a contemplação do “Eros” que nos é apresentada pela teoria das idéias.
Para Lima Vaz, W. Jaeger trás para sua investigação uma importante concepção da educação no Banquete, que, no entanto o ajuda a determinar a natureza da ascensão dialética no Banquete. Pois Diótima quer ensinar a Sócrates a transposição do Eros, que, portanto traz o amor como uma ciência que se apresenta por uma alma generosa. Através desta concepção de educação que W. Jaeger traz em sua obra Paidéia pode se chegar ao método platônico tratado no Banquete que se da no dialogo entre Diótima e Sócrates.
Este é um dialogo conduz Sócrates ate uma ciência única de um objeto único, que é a visão da idéia do belo, pois trata - se de um método geral da indução a idéia, ou seja, leva a noção de episthéme.
O belo é um valor da plenitude inteligível dos objetos incontinentes, pois se apresenta no alcance metafísico
Na ascensão no Banquete a mente é uma espécie de método que conduz a razão à descoberta da participação da beleza, e, no entanto uma maior aproximação de sua essência. Portanto pode – se chegar a conclusão de uma descoberta ou procura do Eros, que se torna inferior as idéias.
O belo se identifica com sigo próprio como uma idéia de belo, pois as virtudes que seguem junto ao belo estão sempre presentes no mundo das idéias platônicas.
Portanto, o objeto de investigação de Platão esta na idéia de belo como ciência da alma no corpo, ou seja, algo que vem de dentro para fora através da intuição, que se torna na exigência do método da descoberta da idéia. Assim se o Eros é uma atividade da alma que tem por objeto o belo ou o bem pode –se traçar uma hierarquia de bens cuja ordem e cuja consciência dêem – nos a medida exata do belo em si, ou seja, do bem absoluto.
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